quinta-feira, 25 de abril de 2024

MUNDO

Novo relatório da OMS sobre a luta contra epidemia de tabaco

POR Jornal Somos | 15/08/2021
Novo relatório da OMS sobre a luta contra epidemia de tabaco

Imagem: Abrasco

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Considerado como uma doença crônica, o tabagismo causa dependência à nicotina e de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a causa de cerca de 8 milhões de mortes por ano. Representa um risco individual e coletivo, pois as pessoas não fumantes estão expostas ao fumo passivo.

 

 

De acordo com o novo relatório da OMS, emitido em julho de 2021, muitos países estão avançando na luta contra o tabaco, e em contra partida alguns deles não estão se alertando para os produtos de nicotina e tabaco emergentes e falhando em regulamentá-los.

 

 

Atualmente, existem medidas de controle como proibições de publicidade, promoção e patrocínio; aumento de impostos sobre tabaco     e advertências no produtopara auxiliar no combate ao uso do tabaco. Essas e outras medidassão conhecidas coletivamente como “MPOWER”.

 

 

Foi a primeira vez que a OMS, trouxe no relatório de 2021, novos dados sobre os dispositivos eletrônicos de entrega de nicotina, como exemplo: os cigarros eletrônicos. Esses são produtos de fácil comercial entre crianças e adolescentes pela indústria do tabaco, atraindo os usuários por conter uma imensa variedade de sabores e aromas e ainda realizando alegações enganosas.

 

 

A preocupação está ligada ao fato que as crianças que usam esses produtos têm até três vezes mais probabilidade de usar produtos de tabaco no futuro, conforme apontado pela Organização. Assim recomendasse que os governos implementem regulamentações a fim de impedir que os não fumantes comecem a usar tais produtos, para evitar a “renormalização” do fumo na sociedade.

 

 

O Governo do Distrito Federal (GDF), oferece tratamento de tabagismo à população em mais de 80 centros distribuídos nas unidades de saúde do DF pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em pesquisa durante o ano de 2020, estima que 757 usuários foram atendidos na rede pública de saúde da capital brasileira.

 

 

O relatório apresentado pelo GDF, apontou que houve uma melhora nos índices de adesão ao tratamento e de pacientes abstinentes (sem fumar), passando de 44% no primeiro quadrimestre para 64% no terceiro.

 

 

Segundo a pneumologista e Referência Técnica Distrital (RTD) de Tabagismo, Nancilene Melo, no primeiro quadrimestre de 2021 foram 229 pessoas atendidas em 13 unidades. Destas, 95 pararam de fumar.

 

 

Oferecer ajuda para parar com fumo é uma das medidas de intervenções aplicadas conforme orientação da OMS, e esta comprovado que as medidas do MPOWER reduzem o consumo, salvando vidas e reduzindo custos com despesas de saúde evitáveis.

 

Esta matéria foi escrita voluntariamente pela acadêmica Thais Cabral

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