quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nesta quinta-feira (12) a Fifa informou que nenhum jogador foi flagrado nos mais de 2 mil exames antidoping realizados até o momento na Copa do Mundo, na Rússia.
Em nota, os organizadores afirmam que o programa iniciado em janeiro deste ano foi o maior desenvolvido para o torneio, de acordo com a Agência Mundial Antidoping (Wada).A Fifa coletou com antecedência um grupo de amostras preliminares de mais de 1.500 jogadores que eram potenciais participantes do Mundial, em parceria com as organizações nacionais antidoping e as federações dos países, ampliando o controle sobre os atletas.
As provas foram complementadas com o passaporte biológico dos jogadores. Especialistas contratados pela entidade revisaram os dados de todos os atletas para analisar possíveis desvios que pudessem indicar uso indevido de drogas para melhorar o rendimento. Para essa Copa, todos os jogadores foram submetidos a exames surpresa antes da competição e também durante o Mundial, com testes feitos tanto em dias de jogos, como em dias de folga.
Segundo os dados apresentados pela Fifa, desde janeiro deste ano foram feitos 2.037 testes com a ajuda das federações nacionais e das confederações, que produziram 3.985 amostras, sendo 1.928 de urina, 1.031 de sangue e 1.026 de soro. Outras 2.761 amostras foram coletadas diretamente pela entidade em testes surpresa, enquanto 626 foram feitas durante a Copa do Mundo. Destas, 108 foram coletadas em dia sem jogos.
Desta forma, cada jogador das quatro equipes que chegaram à fase final da Copa do Mundo teria sido testado, em média, 4,41 vezes desde janeiro e, alguns deles, até em oito ocasiões.
De acordo relatório da Fifa, em um dos testes foi encontrada uma substância atípica, mas o jogador possuía uma autorização de uso terapêutico. Foram detectadas outras três substâncias também atípicas em outros testes, mas que não caracterizavam doping.
O nome destas substâncias e dos jogadores testados não foram divulgados.
Como é feito o exame
O uso de drogas ou qualquer outro tipo de substância que melhore de forma artificial o rendimento de um atleta durante uma competição que traga efeitos prejudiciais ao mesmo é denominado doping. Aquele que faz uso leva certa vantagem (desleal) em relação aos que não o fazem, por isso é considerado antiético e é proibido no esporte. O teste antidoping tem a função de detectar essas substâncias, bem como sua quantidade no organismo dos atletas, classificadas pela Agência Mundial de Antidoping.
O teste é feito com urina, aproximadamente 65 mL, uma vez que é pela urina que são eliminadas substâncias tóxicas ao organismo. Para fazer o exame, o atleta é encaminhado para o controle de doping, onde fará a coleta da urina na presença de um responsável do evento de mesmo sexo, para que não haja fraude na coleta. No ato da coleta são analisados o pH e o volume da amostra, que depois é transferida para dois recipientes: prova e contraprova e enviada ao laboratório olímpico.
Todas as amostras foram analisadas por laboratórios credenciados pela Wada e a maioria, principalmente as coletadas durante a competição, foi levada para Lausanne, na Suíça.
Fonte: Agência Brasil e Info Escola.
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