quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Os testes da vacina contra a Covid-19 do grupo Johnson & Johnson foram suspensos, conforme anunciado, nesta segunda-feira (12), pela empresa. O motivo para a suspensão foi uma “doença inexplicada” em um dos participantes do estudo. Essa imunização está entre as quatro que conseguiram autorização para testagem, no Brasil, da última etapa, a fase 3.
O regramento dos estudos clínicos da Johnson, segundo informado pela farmacêutica, garantem a possibilidade de suspensão em caso de algum “evento adverso sério e inesperado” ligado aos testes.
A pausa é utilizada para a empresa revisar, de modo cuidadoso, todas as informações médicas da pesquisa antes de realizar a decisão sobre se o estudo deve ser realmente reiniciado.
A Johnson não informou qual foi a doença apresentada no voluntário, nem o estado de saúde dele ou qualquer outra característica, como sexo e idade. Em nota, a empresa disse apenas que “devemos respeitar a privacidade deste participante. Também estamos aprendendo mais sobre a doença deste participante e é importante ter todos os fatos antes de compartilhar informações adicionais”.
Outra informação que ainda não se sabe é se a doença do voluntário foi um efeito da imunização. Os testes da Johnson possuem o “grupo controle”, que recebe uma substância inativa (placebo), e não foi divulgado pela empresa se o participante que apresentou resultado adverso integra o grupo que recebeu a vacina ou o que recebeu o placebo.
“Como muitos estudos são controlados por placebo, nem sempre é imediatamente aparente se um participante recebeu um tratamento do estudo ou um placebo” afirmou a Johnson. A escolha de quem iria receber a vacina real ou o placebo foi feita de forma randomizada, ou seja, aleatória.
Entre diversas incertezas, algo já foi certificado: o caso ocorreu no exterior. Essa informação foi divulgada, nesta terça-feira (13), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é responsável por autorizar os testes de imunizantes no Brasil.
Além disso, a agência ainda explicou que a inclusão do primeiro voluntário brasileiro nos ensaios da Johnson ocorreu no dia 9 de outubro, sem deixar claro se algum participante do território nacional já recebeu a dose da vacina ou o placebo.
Com informações do G1
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