quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O democrata Joe Biden venceu no estado da Pensilvânia neste sábado (7) e, consequentemente, atingiu os 270 delegados necessários no Colégio Eleitoral para se tornar presidente dos Estados Unidos da América (EUA). O resultado ainda não é oficial, entretanto, segundo as projeções de diversos veículos da imprensa americana, o quantitativo alcançado é o suficiente para que ele se torne o 46º presidente do país, derrotando o candidato à reeleição, o republicano Donald Trump.
Apesar do resultado suficiente, a campanha de Trump alega, mesmo sem provas, que a eleição presidencial está sofrendo fraude, e promete ingressar na Justiça para contestar a vitória de Biden. O republicano requereu que seja realizada uma recontagem no estado de Wisconsin, bem como tenta suspender a apuração na Pensilvânia, na Geórgia e em Michigan.
Além disso, a campanha republicana requisitou interferência em um caso sobre a Pensilvânia (estado importante na disputa que está contando cédulas que foram enviadas pelo correio) que se encontra pendente na Suprema Corte dos EUA. A intenção de Trump é impedir que este estado conte os votos que chegaram após a eleição.
Governo brasileiro
O presidente Jair Bolsonaro, que nunca escondeu sua torcida pela reeleição de Donald Trump (assim como grande parte dos componentes do governo federal), soltou uma manifestação inesperada durante evento em Florianópolis nesta sexta-feira (6), afirmando que o republicano “não é a pessoa mais importante do mundo”.
“Eu não sou a pessoa mais importante do Brasil, assim como Trump não é a pessoa mais importante do mundo, como ele bem mesmo diz. A pessoa mais importante é Deus, a humildade tem que se fazer presente entre nós”, afirmou o presidente.
Outro posicionamento que ganhou os holofotes foi a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, também nesta sexta-feira (6). Para ele, o Brasil manterá seu relacionamento com os EUA, mesmo com a vitória de Biden.
“Nós vamos dançar com todo mundo, porque chegamos atrasados à festa. Vamos seguir nosso relacionamento. Agora, também não vou superestimar o fator político quando ele não é para ser superestimado”, disse o ministro.
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