Em represália à morte do general iraniano Qassem Soleimani pelos Estados Unidos da América (EUA), combatentes do Irã atacaram na noite de ontem, terça-feira (07), as bases aéreas de Ain Al-Asad e a de Erbil, onde ficam soldados das forças armadas dos EUA, no Iraque. De acordo com o Pentágono, as bases foram atingidas por mais de 10 mísseis.

Segundo avaliação inicial dos EUA, os mísseis atingiram áreas que não eram ocupadas por americanos e não há vítimas do país. Um militar americano afirmou à rede de televisão americana CNN que as forças armadas tiveram um aviso antecipado do ataque, e que as pessoas tiveram tempo de se abrigar em bunkers.

A Guarda Revolucionária Islâmica do Irã assumiu o ataque e informou através de uma nota divulgada pela TV estatal do país, que a Força Aérea iraniana bombardeou a Base Aérea de al-Asad com vários mísseis, em retaliação ao assassinato do herói Qassem Soleimani", inclusive denominando a operação com o nome "Mártir Soleimani".

"Nós alertamos os arrogantes EUA (Estados Unidos da América), de que quaisquer novas provocações levarão a retaliações mais graves e destrutivas", acrescentou o comunicado. O Irã também deu a entender que Israel, apoiado pelos EUA, poderia se tornar alvo de um ataque militar. "Nós não distinguimos os governos americano e sionista"