quinta-feira, 21 de novembro de 2024

MUNDO

Guerra de Rússia contra Ucrânia completa um mês

POR Ana Carolina Morais | 24/03/2022
Guerra de Rússia contra Ucrânia completa um mês

Redação Jornal Somos

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A invasão realizada pela Rússia na Ucrânia completa hoje, nesta quinta-feira (24), um mês, ainda sem previsão de desfecho. A tensão entre os países ocorre desde 2014, resultando em guerra, agora, após a aproximação da Ucrânia com a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), atitude que foi considerada pela Rússia como ameaçadora, resultando no envio de 150 mil soldados para pontos de fronteira entre os países durante os meses de janeiro e fevereiro deste ano.

 

 

Neste período, quatro encontros ocorreram entre as delegações da Rússia e da Ucrânia, onde o país russo exigiu que, para o fim da guerra: a Ucrânia desista de entrar na Otan; a Ucrânia seja desmilitarizada; a Ucrânia reconheça a anexação da Crimeia pelos russos; e que seja reconhecida também a independência de Donetsk e Luhansk.

 

 

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, anunciou, nesta quinta (24), que os líderes da organização irão oferecer mais apoio à Ucrânia e enviar tropas para os países vizinhos Bulgária, Romênia e Eslováquia. Além disso, ele ainda afirmou que a entidade está se preparando para longo prazo e aumentará o apoio à todos os países que estão em ameaça pela Rússia.

 

 

Outro pronunciamento relevante realizado neste dia em que se completa um mês do conflito foi o do presidente americano Joe Biden. Segundo ele, os Estados Unidos vão responder a Rússia caso ela decida utilizar armas químicas no território ucraniano. “Nós responderíamos se ele usasse. A natureza da resposta dependeria da natureza do uso (...) Deflagraria uma resposta à altura. Caso a Rússia dê esse passo, nós tomaremos essa decisão”, afirmou em entrevista coletiva no quartel-general da Otan.

 

 

Até o momento, a guerra da Rússia contra a Ucrânia já matou 977 pessoas, sendo 556 adultos que não tiveram o sexo identificado, 196 homens, 144 mulheres, 12 meninas, 27 meninos e 42 crianças. O conflito também deixou 1.594 feridos, onde sabe-se que, destes, 174 são homens, 136 são mulheres, 24 meninos e 64 crianças, enquanto o sexo de 1.176 adultos ainda não foi identificado.

 

 

(Com informações da CNN Brasil, do g1 e do Poder 360)

 

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