domingo, 24 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Grupo de Lima reforçou ontem (25) a saída do presidente Nicolás Maduro e a realização de novas eleições no país. Os representantes do Grupo pretendem pedir à Corte Penal Internacional que julgue Maduro pela “grave situação humanitária” que vive a Venezuela. Na reunião, realizada em Bogotá, o Grupo rejeitou a ideia de usar a força para solucionar a crise, afastando a possibilidade de intervenção.
O documento final foi assinado por representantes da Argentina, do Brasil, do Canadá, do Chile, da Colômbia, da Guatemala, de Honduras, do Panamá, do Paraguay, do Peru, e da Venezuela, representada por Juan Guaidó. O vice presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, também participou da reunião, apesar de o país não fazer parte do Grupo de Lima.
No documento final, os líderes do Grupo, defenderam que a “transição democrática” envolve a saída imediata de Maduro, para a realização de eleições “livres e justas, abertas à participação de todas as forças políticas, com acompanhamento e observação internacional, organizadas por uma autoridade eleitoral neutra e legitimamente constituída”. De acordo com a declaração, o Grupo de Lima pretende promover gestões junto a organizações internacionais para promover a proposta de transição.
Na declaração, há a recomendação para que o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas designe um especialista independente ou crie uma comissão para investigar a situação de possíveis violações de direitos humanos no país. No plano interno, apoiaram que as instituições do país, como as do Poder Judiciário e as Forças Armadas, reconheçam o presidente da Assembleia Nacional Juan Guaidó como dirigente do Executivo Federal.
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