segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Gaza é o "maior cemitério de crianças e mulheres do mundo", afirma Lula; Conflito no Oriente Médio intensifica

POR Ludmilla Menezes | 23/10/2024
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Imagem: reprodução

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Nesta quarta-feira (23), o presidente Lula participou da Cúpula dos Líderes do BRICS, por videoconferência. Em seu discurso, ele abordou os diversos ataques ocorridos na Faixa de Gaza e classificou como “o maior cemitério de crianças e mulheres do mundo”.

 

Em seu pronunciamento, Lula disse que a “insensatez” da guerra no Oriente Médio “agora se alastra para a Cisjordânia e para o Líbano”. “Como disse o presidente [da Turquia] Erdogan na Assembleia-Geral da ONU, Gaza se tornou 'o maior cemitério de crianças e mulheres do mundo'”, afirmou Lula em videoconferência.

 

Ele ainda ressaltou ser preciso iniciar as negociações de paz também no conflito ente Ucrânia e Rússia.

 

Já nesta terça-feira (22), o chefe da agência da ONU, Philippe Lazzarini, afirmou que o bloqueio de Israel no norte da Faixa de Gaza nas últimas três semanas fez com que a região ficasse sem água, comida e assistência médica.

 

Segundo a Agência para Refugiados Palestinos das Nações Unidas (UNRWA), Israel não permite a entrada de ajuda humanitária no território.

 

“Nossos funcionários relatam que não conseguem encontrar comida, água ou assistência médica. O cheiro da morte está em todo lugar, com corpos sendo deixados nas estradas ou sob os escombros. Missões para limpar os corpos ou fornecer assistência humanitária são negadas”, afirmou Lazzarini em uma rede social.

 

Em nota divulgada também nesta terça-feira, Israel rebateu a informação da ONU e disse que permitiu a entrada de cerca de 230 caminhões com alimentos, água e suprimentos médicos para o norte de Gaza. Segundo a ONU, anteriormente, entravam em média 500 caminhões com mercadorias, por dia, em Gaza.

 

A UNRWA informou ainda que as pessoas que tentam fugir da região são mortas e os corpos deixados na rua e que não são autorizadas missões para resgatar feridos embaixo dos escombros.

 

“No norte de Gaza, as pessoas estão apenas esperando para morrer. Eles se sentem abandonados, sem esperança e sozinhos. Eles vivem de uma hora para a outra, temendo a morte a cada segundo”, completou Lazzarini.

 

Com informações Terra e Agência Brasil 

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