Nesta terça-feira (11/10), os líderes do G7, grupo formado pelas principais forças econômicas e políticas do mundo, irão realizar uma teleconferência, que terá como convidado o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. O tema principal da reunião será uma análise da situação após novos ataques da Rússia à Lviv, Kiev e outras cidades da Ucrânia.

Nesta segunda-feira (10), a  Rússia realizou uma série de ataques aéreos contra cidades por toda a Ucrânia, o que também incluem áreas distantes das frentes de batalha, como a capital Kiev. De acordo com o exército ucraniano, ao menos 75 mísseis foram disparados, atingindo centros urbanos e matando 14 pessoas e deixando 97 feridos.

O início dos bombardeios foi dois dias após a explosão derrubar um trecho da ponte estratégica que liga a Península da Crimeia ao território continental russo. O governo russo atribuiu o ataque ao serviço secreto da Ucrânia.

Atualmente a Alemanha ocupa a presidência do G7. De acordo com um porta-voz do governo alemão, o chanceler, Olaf Scholz, conversou com Zelensky por telefone e expressou sua solidariedade e a garantia de ajuda na reconstrução da infraestrutura afetada.

Segundo Zelensky, o país está empenhado em restaurar as comunicações e o fornecimento de energia nas áreas atingidas pelos ataques. Autoridades ucranianas ressaltaram a importância de reduzir temporariamente o consumo de energia elétrica durante o horário de pico de carga nas redes, das 17h às 22h.

Essa atitude pode reduzir a necessidade de apagões de emergência. Os cidadãos são convidados a não usar os aparelhos que mais consomem energia durante o tempo especificado: aquecedores elétricos, caldeiras, fogões elétricos, fornos de microondas, máquinas de lavar e lava-louças, chaleiras elétricas, cafeteiras e ferros elétricos. O uso desses aparelhos, se necessário, deve ser feito no período da tarde.

O presidente da Ucrânia declarou mais cedo, que o presidente russo, Vladimir Putin, quer o pânico e o caos. “Querem destruir nosso sistema de energia. Eles são incorrigíveis. O segundo alvo são as pessoas”, afirmou.

Com informações do InfoMoney