quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Fabrice Coffrini/Pool via Reuters/Direitos Reservados
Nesta sexta-feira (05), foi anunciado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que a pandemia de Covid-19 deixou de ser uma emergência de saúde global.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta sexta-feira (5), que a pandemia de Covid-19 deixou de representar uma emergência de saúde global. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa que contou com a presença dos principais executivos da entidade, em sua sede em Genebra, na Suíça.
A OMS ressaltou que a fase emergencial da pandemia acabou, porém a Covid-19 continua atingindo a sociedade. “Isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça à saúde global. Na semana passada, a Covid-19 tirou uma vida a cada três minutos — e essas são apenas as mortes que conhecemos. Enquanto falamos, milhares de pessoas em todo o mundo estão lutando por suas vidas em unidades de terapia intensiva. E outros milhões continuam a viver com os efeitos debilitantes da condição pós-Covid-19”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
De acordo com a organização, nos mais de três anos de pandemia, já foram confirmadas mais de 6,9 milhões de mortes devido ao novo coronavírus e mais de 765 milhões de casos. No entanto, mais de 13,3 bilhões de doses de vacinas já foram aplicadas.
O diretor-geral da OMS, afirmou que acatou a recomendação, que tem como base o acompanhamento do cenário epidemiológico da doença. “Por mais de um ano, a pandemia está em tendência de queda, com aumento da imunidade da população por vacinação e infecção, diminuição da mortalidade e diminuição da pressão sobre os sistemas de saúde. Essa tendência permitiu que a maioria dos países voltasse à vida como a conhecíamos antes da Covid-19”, afirmou Adhanom.
De acordo com a OMS, apensar da avaliação de risco global permanecer alta há evidências de redução dos riscos à saúde impulsionados principalmente pela alta imunidade da população devido à infecção natural, vacinação ou uma combinação das duas. Também existem as linhagens da Ômicron em circulação, que apresentam uma grande capacidade de infecção sem grandes alterações e há também melhor gerenciamento dos casos clínicos.
Com essa junção de fatores houve um declínio global significativo no número semanal de mortes, hospitalizações e admissões em unidades de terapia intensiva relacionadas à doença desde o início da pandemia. A OMS explica que, embora o SARS-CoV-2 continue evoluindo, as variantes que circulam atualmente não parecem estar ligadas ao aumento da gravidade.
Ainda durante a coletiva, o Diretor-Geral da OMS disse que irá convocar um Comitê de Revisão do Regulamento Sanitário Internacional para aconselhar sobre as recomendações permanentes para o gerenciamento de longo prazo da pandemia, levando em consideração o Plano Estratégico de Preparação e Resposta à Covid-19 2023-2025.
Os países com mais mortes confirmadas são Estados Unidos (1,1 milhão), Brasil (701 mil), Índia (531 mil), Rússia (398 mil) e México (333 mil), mas nem todas as nações têm números confiáveis. A China, por exemplo, tem mais de 1,4 bilhão de habitantes e confirma 120 mil vítimas do vírus.
O novo coronavírus foi detectado no fim de 2019 pela primeira vez em Wuhan, na China e rapidamente se espalhou pelo mundo. A OMS declarou a Covid-19 como emergência de saúde pública global no começo de 2020.
Com informações da CNN e InfoMoney
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