Com a presença de vários astros do futebol mundial, incluindo o brasileiro Ronaldo “fenômeno”, o presidente da FIFA Gianni Infantino apresentou a identidade visual do torneio de 2026, o evento ocorreu no Observatório Griffith, em Los Angeles, nos Estados Unidos na noite de ontem (17). Pela primeira vez na história, a imagem do troféu está exibida junto com o ano de disputa da competição em um desenho inovador. O novo modelo permite a identificação imediata da edição e cria uma marca única para o torneio.

Durante a cerimônia, Infantino declarou que acredita que o Mundial, que terá 104 jogos, é a oportunidade para que o futebol una o mundo. “É uma noite muito especial e emotiva o que será a próxima Copa do Mundo, com uma mensagem de companheirismo e unidade. O futebol une o mundo e também tem que unir as jovens gerações em um mundo que parece estar cada vez mais dividido”, discursou. “Necessitamos de acontecimentos para unir as pessoas e acreditamos de verdade que a Copa do Mundo FIFA 2026 unirá todo o mundo. SOMOS 26”, finalizou Infantino.

Ronaldo teve participação na cerimônia, o bicampeão mundial (94-2002) foi o responsável por, além de representar a Seleção Brasileira, pentacampeã mundial, também colocar a taça na estrutura da logo no evento.

Infantino ainda ressaltou que a ideia é limitar as viagens ao máximo num Mundial que terá 48 seleções disputando o título em 16 cidades-sede distribuídas em três países. É a primeira vez que três nações diferentes organizam a competição. “O desafio será a logística”, admitiu o presidente da FIFA.

O Mundial

O lema do torneio é “We Are 26” (“Somos 26”, na tradução para português), que, segundo Infantino, simboliza a união entre três países que, na prática, representam um continente: a América do Norte. Será a primeira vez que o evento será sediado em três países diferentes (anteriormente os precursores foram Coréia do Sul e Japão, que dividiram o mundial de 2002) e também a primeira edição com 48 seleções, ao invés das até então 32.

A expectativa dos torcedores brasileiros é que o país se saia bem, afinal dois dos títulos anteriores foram conquistados em mundiais de dois dos países sede (México 70 e EUA 94), podendo ter novamente a possibilidade de jogar novamente nos palco de uma das finais vencidas pela canarinho, o Estádio Azteca, (México), até então o único no mundo a sediar três copas do mundo (70, 86 e 2026) sendo o palco da final em duas delas, vencidas por Brasil e Argentina respectivamente.