quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A China tenta acabar com a tradição de enterrar mortos por conta da superlotação em cemitérios. Para que se prosseguisse com a intenção, medidas de incentivo à incineração foram oferecidas chegando à confiscos ou destruição dos caixões.
A medida considerada, pela imprensa local como “bárbara e impopular”, gerou forte polêmica entre a população que entende que os interesses econômicos são considerados mais importantes que as tradições.
Desde que a medida foi tomada, 5.800 caixões foram entregues voluntariamente e outros foram confiscados pelas forças da segurança.
O governo promove funerais alternativos, como os enterros verdes, que ocupam menos terra, consomem menos recursos ou usam materiais biodegradáveis. Para ajudar a população chinesa a mudar a mentalidade foram estabelecidos incentivos monetários.
No Brasil sabe-se que é tradição velar e enterrar o falecido, de forma religiosa, o velório é considerado como “despedida” dos familiares. Algo que é considerado impossível de impor na tradição.
Em Rio Verde, o sepultamento acontece tradicionalmente, e de acordo com informações, os cemitérios Municipais São Sebastião e cemitério São Miguel possuem cerca de 15 à 20 mil pessoas enterradas conforme o registrado e que ainda tem bastante espaço disponível. Destacaram a forma com que os sepultamentos acontecem diante o espaço oferecido do cemitério, por conta da construção de vários jazidos das famílias ao longo dos anos, que são reabertos, liberando espaço para novos sepultamentos naquele espaço.
O processo de incineração só acontece em Goiânia por cemitério particular, ainda não está disponível pela rede pública.
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