domingo, 24 de novembro de 2024

MUNDO

Facebook e Instagram banem extremistas de suas plataformas

POR Jornal Somos | 03/05/2019
Facebook e Instagram banem extremistas de suas plataformas

Redação Jornal Somos

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Numa tentativa de reduzir o conteúdo extremista em suas plataformas, o Facebook baniu vários extremistas americanos, conhecidos por seus discursos de ódio, e alegou que eles violaram sua proibição de "indivíduos perigosos".

 

Entre os banidos estão Louis Farrakhan, líder do grupo Nação do Islã, que é acusado de antissemitismo, Milo Yiannopoulos, comentarista político britânico e ex-editor do site de extrema direita americano Breitbart News e Alex Jones, radialista americano de extrema direita e teórico da conspiração.

 

Algumas teorias espalhadas por Alex Jones dizem que o show de Lady Gaga no Super Bowl, a final do futebol americano, em 2017, teria sido, segundo ele, um ritual satânico disfarçado, e outras dizem até que vários ataques recentes teriam sido orquestrados pelo governo e o FBI, como os de 11 de setembro.

 

Também foram punidos Paul Nehlen, que concorreu como "candidato cristão branco" na eleição de 2018 para o Congresso dos Estados Unidos, Paul Joseph Watson, radialista britânico e teórico da conspiração, e Laura Loomer, ativista política que trabalhou como repórter da página canadense de extrema direita Rebel Media.

 

O banimento se aplica tanto à rede social Facebook quanto ao Instagram. As páginas de fãs (fanpages) e outras contas relacionadas também foram enquadradas na proibição, afirmou ontem (2) o Facebook.

 

A medida faz parte de um esforço conjunto do gigante das redes sociais para remover indivíduos, grupos e conteúdos extremistas de sua plataforma. No mês passado, o Facebook baniu vários grupos britânicos de extrema direita – incluindo a Liga de Defesa Inglesa e o Partido Nacional Britânico – e instituiu uma proibição ao conteúdo nacionalista branco.

 

"Está claro que esses conceitos estão profundamente ligados a grupos de ódio organizados e não têm espaço nos nossos serviços", disse o Facebook, na época.

 

Ainda nesta quinta, veio a público a carta do Google direcionada à Câmara dos Deputados dos EUA em que a rede afirma ter descoberto 90 mil vídeos no YouTube que violaram sua política contra terrorismo neste ano. O Congresso americano tem cobrado as grandes empresas de tecnologia de um maior controle sobre conteúdo político violento.

 

Críticos elogiaram a decisão, mas disseram que mais precisa ser feito.

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