segunda-feira, 12 de maio de 2025

MUNDO

EUA e China firmam acordo para reduzir tarifas e aliviar tensões comerciais

POR Ana Carla Oliveira | 12/05/2025
EUA e China firmam acordo para reduzir tarifas e aliviar tensões comerciais

Foto: Reprodução Agência Brasil

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Os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo para reduzir temporariamente tarifas recíprocas, sinalizando um avanço importante no esforço para encerrar a guerra comercial que vinha prejudicando mercados globais e aumentando os temores de recessão.

 

O pacto foi firmado durante reuniões no fim de semana em Genebra, na Suíça. Pelo acordo, os EUA reduzirão as tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30% — sendo 10% de tarifa básica e 20% relacionadas ao combate ao tráfico de fentanil. Em contrapartida, a China reduzirá suas tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%, e também suspenderá medidas não tarifárias anteriormente impostas aos EUA.

 

O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, destacou que ambos os países defenderam bem seus interesses e que o objetivo é manter um comércio equilibrado. Representantes das duas nações afirmaram que nenhum dos lados deseja um “desacoplamento econômico” e que as tarifas elevadas funcionavam, na prática, como um embargo.

 

O anúncio provocou forte reação nos mercados financeiros. O S&P 500 subiu 2,8%, o dólar valorizou-se 1,2% frente a outras moedas, e o ouro — tradicional ativo de proteção — caiu 3,3%.

 

Desde o retorno de Donald Trump à presidência dos EUA, em janeiro de 2025, as tarifas sobre produtos chineses haviam subido drasticamente, contribuindo para a paralisação de cerca de US$ 600 bilhões em comércio bilateral. A China havia retaliado com tarifas elevadas e restrições à exportação de elementos críticos.

 

Agora, com o acordo, ambos os lados também se comprometeram a lançar um novo fórum de diálogo econômico e avançar em temas sensíveis como o combate ao tráfico de fentanil.

 

Autoridades chinesas e americanas classificaram as negociações como construtivas e celebraram o “progresso substancial” alcançado. O movimento é visto como positivo por economistas, que esperam uma retomada nas cadeias de suprimentos globais e um alívio nas tensões econômicas internacionais.

 

 *Com informações Mais Goiás

 

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