quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Estudo preliminar aponta que vacina da Pfizer e da BioNTech tem eficácia contra mutações da Covid

POR Ana Carolina Morais | 08/01/2021
Estudo preliminar aponta que vacina da Pfizer e da BioNTech tem eficácia contra mutações da Covid

Redação Jornal Somos

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Um estudo clínico feito pela Pfizer e pela University of Texas Medical Branch aponta que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer e a farmacêutica alemã BioNTech, possui eficácia na prevenção às mutações do novo coronavírus, altamente transmissíveis, que foram descobertas no Reino Unido e na África do Sul.

 

 

A pesquisa ainda não foi revisada por pares e o resultado é preliminar. Apontadas como as responsáveis pelo aumento da transmissão da Covid, as mutações preocupam e acendem o alerta quanto ao risco de tornar inúteis as imunizações em produção, que estão em fases finais.

 

 

O estudo foi feito com sangue colhido de pessoas que receberam a vacina. As conclusões ainda são limitadas porque elas não analisam o conjunto completo de mutações encontradas nas novas variantes do vírus.

 

 

O cientista Phil Dormitzer, da Pfizer, explica que a vacina é eficaz contra a mutação chamada de N501Y e as outras 15 variantes testadas anteriormente, o que, segundo eles, é uma boa notícia, não significando, porém, que o imunizante seguirá sendo eficaz contra as outras mutações ainda não testadas. “Testamos 16 mutações diferentes, e nenhuma delas teve um impacto significativo (sobre a eficácia da vacina). É uma boa notícia. Isso não significa que a 17ª não terá”, afirma Phil.

 

 

A pretensão dos pesquisadores é que, nas próximas semanas, novos testes sejam efetuados em busca de conclusões mais detalhadas quanto à eficácia do imunizante contra as mutações descobertas no Reino Unido e na África do Sul.

 

 

Apesar disso, a comunidade científica está reticente sobre a eficiência das vacinas para Covid em desenvolvimento contra as variantes do vírus, em especial, quanto à modificação viral sul-africana. Para o professor de microbiologia celular Simon Clarke, da University of Reading, embora as variantes possuam características semelhantes, a encontrada na África do Sul “tem um número adicional de mutações”, como mudanças extensas na proteína spike.

 

 

(Com informações do G1)

 

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