quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A farmacêutica AstraZeneca informou, nesta segunda-feira (21), que um estudo de laboratório independente mostrou que o seu coquetel baseado em anticorpos para prevenir e tratar da Covid-19 consegue manter uma atividade neutralizante contra subvariantes da cepa Ômicron do novo coronavírus, inclusive contra a altamente contagiosa BA.2. A pesquisa ainda precisa ser revisada.
Os dados obtidos são os primeiros a mostrarem o resultado do tratamento Evusheld, da AstraZeneca, em variantes descendentes da cepa Ômicron, depois do recente aumento mundial de casos de Covid-19. Um outro estudo de laboratório do mês de dezembro já havia mostrado que esse tratamento conseguia manter atividade neutralizante contra a Ômicron, e agora, sabe-se que também é possível contra suas subvariantes.
“As conclusões apoiam ainda mais o Evusheld como opção potencialmente importante para ajudar a proteger pacientes vulneráveis, como os imunocomprometidos, que podem enfrentar resultados ruins se forem infectados pelo novo coronavírus”, explicou o chefe de desenvolvimento, vacinas e terapias imunológicas da AstraZeneca, John Perez.
Os testes mostraram que o tratamento conseguiu reduzir em 77% o risco de o paciente desenvolver o novo coronavírus sintomático. Além disso, os dados ainda mostraram que o medicamento conseguiu salvar vidas e impedir o desenvolvimento da doença quando for utilizado uma semana depois dos primeiros sintomas. Sendo assim, na semana anterior, o regulador de medicamentos do Reino Unido aprovou o uso dessa terapia para a prevenção de infecções em adultos que possuem baixa resposta imunológica.
(Com informações da Agência Brasil)
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