quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O estudo Virus Watch, realizado por pesquisadores de dez departamentos da Universidade College London (UCL) e por clínicos dos hospitais Royal Free, que acompanham a longo prazo mais de 40 mil participantes da pesquisa na Inglaterra e no País de Gales, indica que os clinicamente vulneráveis deverão receber reforço da vacina contra a Covid-19 devido a uma queda nos níveis de anticorpos após a segunda dose dos imunizantes da AstraZeneca/Oxford e da Pfizer.
De acordo com os autores, ainda que a redução dos anticorpos já tenha sido detectada anteriormente em outras pesquisas, é preciso, agora, enfatizar as lacunas de tempo de duração da proteção da vacina contra o novo coronavírus em grupos distintos da população.
Sendo assim, os pesquisadores levantaram um problema ético no artigo publicado na revista The Lancet: o início de uma vacinação de reforço em países ricos enquanto países menos afortunados ainda não atingiram a proteção ideal de suas populações contra o novo coronavírus.
A redução do quantitativo de anticorpos se altera conforme as características das pessoas imunizadas. Segundo o estudo da UCL, a queda se mostra mais preocupante entre os clinicamente vulneráveis, que são, por exemplo, pacientes transplantados, com doenças respiratórias, em terapia contra o câncer, entre outros.
Diante dessa situação, para os especialistas britânicos, para decidir quanto ao reforço vacinal é preciso considerar a persistência da proteção oferecida, e que os níveis de anticorpos a longo prazo são apenas uma parcela dessa resposta.
(A construção dessa matéria utilizou informações disponibilizadas pelo Mais Goiás)
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