Um estudo publicado, nesta segunda-feira (8), na revista científica “Nature Medicine”, indica que o imunizante contra a Covid-19 produzido pelas empresas Pfizer e BioNTech conseguiu neutralizar, em laboratório, três variantes do novo coronavírus, que são as da África do Sul e do Reino Unido, originárias de uma mutação brasileira.

No início do mês de janeiro já haviam sido divulgados alguns dados de forma preliminar, porém, apenas agora as informações foram revisadas e validadas por outros cientistas além dos envolvidos do estudo. A “Nature Medicine” integra a “Nature”, um dos grupos de publicações mais relevantes do mundo.

O estudo ocorreu com a testagem do soro de 20 participantes dos ensaios clínicos da vacina que já haviam recebido as duas doses e, consequentemente, já possuíam anticorpos contra a Covid. Após, os cientistas da Pfizer e do setor médico da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, testaram esses soros contra as mutações do vírus.

A conclusão foi que a neutralização dos anticorpos da variante localizada na África do Sul foi um pouco inferir se comparada às outras mutações. Sendo assim, os pesquisadores decidiram que é preciso realizar um monitoramento de forma contínua da eficiência dos imunizantes contra a Covid contra novas modificações do vírus.

A criação de uma dose de reforço do imunizante que combata as novas variantes do coronavírus já fora anunciada, no fim de janeiro, pela Pfizer e pela BioNTech. Além disso, na última quinta-feira (4), o Reino Unido iniciou um estudo que irá avaliar as respostas imunológicas geradas pelas vacinas de Oxford e da Pfizer combinadas em duas doses, onde os dados iniciais estão previstos para sair no mês de junho.

(Com informações do G1)