terça-feira, 11 de novembro de 2025
Um estudo publicado nesta segunda-feira (10) pela revista científica britânica BMJ concluiu que não há evidências que comprovem relação entre o uso de paracetamol durante a gravidez e o desenvolvimento de transtorno do espectro autista (TEA) nas crianças.
A pesquisa analisou dados em larga escala e refutou declarações recentes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que havia afirmado existir vínculo entre o medicamento e o autismo, sem apresentar provas científicas.
Segundo os autores, “os dados atualmente disponíveis são insuficientes para confirmar um vínculo entre a exposição ao paracetamol no útero e o autismo, assim como o transtorno por déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) durante a infância”.
O paracetamol, também conhecido pelo nome comercial Tylenol, é amplamente utilizado por gestantes para aliviar dores e febres, já que alternativas como aspirina e ibuprofeno apresentam riscos comprovados ao feto.
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