quinta-feira, 21 de novembro de 2024

MUNDO

Estrela de Natal, visível a cada 400 anos, encerra seu período nesta segunda (21)

POR Ana Carolina Morais | 21/12/2020
Estrela de Natal, visível a cada 400 anos, encerra seu período nesta segunda (21)

Redação Jornal Somos

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O alinhamento dos planetas Júpiter e Saturno, fenômeno astronômico raro chamado de “Estrela de Natal” ou “Estrela de Belém”, que ocorre somente a cada 400 anos, está visível neste ano desde o dia 16 de dezembro e seu período será encerrado nesta segunda-feira (21), e poderá ser observado no Brasil após o pôr do sol. O acontecimento consiste na proximidade destes astros de forma a se assemelhar à um planeta duplo, sendo dois pontos brilhantes.

 

 

“Todos os corpos celestes estão em movimento. Em especial, o Sol e os planetas se movimentam em uma linha no céu chamada Eclíptica. Quando ocorre um cruzamento entre os planetas a gente chama de conjunção. Esse efeito, essa conjunção ocorre a cada 400 e poucos anos. Século 13, século 17 e agora 21. Encontros semelhantes podem acontecer mais frequentemente, mas as máximas aproximações no céu são bem raras e demoram mais tempo para ocorrer”, explica Felipe Navarete, pesquisador do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP).

 

 

De acordo com astrônomos, a última vez em que Júpiter e Saturno estiveram tão próximos foi em 1623. Além desta ocasião, o fenômeno mais semelhante que ocorrera antes foi no século 13, há quase 800 anos.

 

 

O pesquisador do IAG-USP explica que apesar da proximidade dos planetas, a distância entre eles ainda será de quase 700 milhões de quilômetros. “Ao longo dos dias a distância entre os pontos vai diminuir. No dia 21 será a distância mínima. A olho nu você consegue separar os planetas:  Júpiter e Saturno. Júpiter será mais brilhante. A olho nu vai dar para ver, embora não dê para enxergar os detalhes. Com binóculo pequeno você já consegue começar a ver melhor os detalhes”, conta Navarete.

 

 

Para aqueles que desejam flagrar este fenômeno raro, o pesquisador Felipe deixa a dica: “devemos olhar na direção do pôr do sol. Logo depois do pôr do sol, a gente vê um pouco mais acima do horizonte. Fica mais visível num horizonte mais limo”.

 

 

(Com informações do G1)

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