quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nesta quarta-feira (05/01/2022), o Papa Francisco realizou o seu primeiro discurso em 2022, na sala Paulo VI. Entre os assuntos tratados elogiou a paternidade e a adoção e lamentou que os animais de estimação às vezes tomem o lugar dos filhos.
Em sua fala afirmou: "Hoje vemos uma forma de egoísmo. Vemos que alguns não querem ter filhos. Às vezes têm um, mas têm cães e gatos que ocupam esse lugar".
Esta não é a primeira vez que Francisco se pronuncia sobre o assunto publicamente, já que em 2014, em conversa com o jornal “Il Messaggero“, ele afirmou que ter animais como forma de substituir filhos é um “fenômeno da degradação cultural” no mundo e disse que o ato sinaliza que as pessoas estão buscando relações mais fáceis e “menos complexas do que as de pais e filhos”.
O Pontífice aproveitou o momento também para pedir que às instituições facilitem os processos de adoção, de modo a tornar realidade o sonho das crianças que precisam de uma família e o dos casais que desejam acolhê-las.
"A negação da paternidade e da maternidade nos diminui, tira nossa humanidade, a civilização envelhece", completou.
O papa voltou a criticar o chamado "inverno demográfico" e a "dramática queda na taxa de natalidade" registrada em muitos países ocidentais, convidando as pessoas a terem filhos, ou a adotá-los.
"Ter um filho é sempre um risco, seja natural, ou adotado. Mas mais arriscado é não ter. Mais arriscado é negar a paternidade, negar a maternidade, seja ela real, ou espiritual", insistiu Francisco.
Ao final da audiência, como faz regularmente, o papa assistiu a vários números preparados por um circo com palhaços, malabaristas, dançarinos e músicos, em um ambiente de festa.
(Com informações da Folha de São Paulo)
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