O começo de maio foi muito triste para a música brasileira, ao perdermos a voz e a irreverência da “Rainha do Rock” brasileiro, Rita Lee. Dezesseis dias após, a música mundial entra de luto por outra “Rainha”, Tina Turner. Além do título, da relevância para a música e da legião de fãs, ambas também têm em comum o modo como viam a chegada do fim de suas vidas. “Como a Rainha do Rock and Roll. Como uma mulher que mostrou a outras mulheres que elas podem batalhar…” disse Tina em entrevista recente ao The Guardian sobre como gostaria de ser vista após a morte.

A divulgação da passagem de ambas, ao ser confirmada pelas respectivas assessorias e amplamente divulgadas pela imprensa, levantam a discussão do papel e da representatividade da mulher no mundo da música. Tina é conhecida por hits como “The Best“, “I Don´t Wanna Lose You”, “We Don’t Need Another Hero” e “What’s Love Got to Do With It”, recebeu oito Grammy’s e foi incluida no Hall da Fama do Rock’n Roll em 2021. Mas seu maior feito foi inspirar artistas que agora fazem sucesso e inspiram mais mulheres a se aventurar no meio musical, nomes como Beyonce, Janet Jackson, Janelle Monae e Rihanna.

Ainda não foi divulgada a causa da morte da cantora, até o fechamento dessa reportagem.