quarta-feira, 14 de maio de 2025
Foto: Vogue
Durante a abertura do julgamento criminal de Sean "Diddy" Combs, de 55 anos, realizado nesta segunda-feira (12), a defesa do magnata do hip-hop admitiu episódios de violência doméstica, mas negou veementemente as acusações de extorsão e tráfico sexual que pesam contra ele.
A advogada Teny Geragos reconheceu que o artista tinha comportamento explosivo, especialmente sob efeito de álcool ou drogas, e que há registros de agressões. Um dos episódios citados foi o vídeo de 2016, divulgado pela CNN, que mostra Combs agredindo sua ex-namorada, Casandra Ventura, em um hotel. “É indefensável, horrível e desumanizador”, disse Geragos, destacando que isso não caracteriza tráfico sexual.
Segundo a defesa, o fato de Combs ter um passado de violência não o torna automaticamente culpado pelas acusações atuais. “Se ele estivesse sendo julgado por violência doméstica, não estaríamos aqui”, afirmou a advogada. “Ele será responsabilizado pelo que fez, mas vamos lutar por sua liberdade em relação ao que ele não fez.”
O processo representa uma queda significativa para Combs, que se consagrou na música como Puff Daddy e Diddy, fundou a gravadora Bad Boy em 1993, ganhou três prêmios Grammy e se tornou um ícone cultural com projetos na moda, bebidas alcoólicas, reality shows e cinema.
Antes de sua prisão em setembro, Combs já enfrentava ações civis por má conduta. Agora, responde criminalmente por cinco acusações: conspiração de extorsão, duas de tráfico sexual e duas de transporte para fins de prostituição. Caso seja condenado, pode pegar prisão perpétua.
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