quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O presidente Jair Bolsonaro realizou, nesta terça-feira (21), seu discurso na abertura da 76ª Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). O pronunciamento, que durou aproximadamente 12 minutos, foi voltado, especialmente, aos investidores internacionais e aos seus apoiadores.
Segundo o presidente, o Brasil está trabalhando para atrair investimentos da iniciativa privada e já possui “tudo o que investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e confiança no nosso governo”. Ele ainda afirmou que o desempenho econômico do país neste ano está entre os melhores observados nos países emergentes.
Para os apoiadores do governo federal, Bolsonaro enalteceu as manifestações realizadas no dia 7 de setembro e reforçou seu discurso de valorização da família, forças de segurança e fé. “O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a família e deve lealdade a seu povo”, disse o presidente, que considerou esses fatores como “uma base sólida” para um país que estava “à beira do socialismo”.
Outros pontos que Bolsonaro comenta com recorrência e que também não foram deixados de lado em seu discurso atual são às críticas à imprensa e a afirmativa de inexistência de corrupção. “Venho aqui mostrar o Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões. O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos o governo em janeiro de 2019. Estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção”.
Quanto à pauta pandemia de Covid-19, o presidente brasileiro se posicionou contra o ‘passaporte sanitário’ e criticou as medidas adotadas inicialmente no combate ao novo coronavírus e que possuem eficiência comprovada pela ciência, como o lockdown. “As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial, nos gêneros alimentícios no mundo todo”, afirmou Bolsonaro.
As questões ambientais também foram comentadas pelo presidente, que assim como nos discursos de 2019 e 2020, defendeu que o governo federal tem lutado pela preservação da Amazônia. Bolsonaro afirmou que o Brasil utiliza somente 8% de seu território para a agricultura, o que é um dado descontextualizado, uma vez que, apesar de um estudo da Nasa mostrar que o país usa 7,6% do território com lavouras, não é inserido, nesse percentual, a quantia gasta com a pecuária, por exemplo, que é uma das atividades que mais gerou o desmatamento da Floresta Amazônica nas últimas décadas.
(Com informações do UOL, do G1 e da Agência Brasil)
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