O maior jogador da história do futebol argentino, Diego Armando Maradona, morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua casa, nesta quarta-feira (25), na cidade de Tigre, conforme informado pelo jornal argentino “Clarín”. Ainda de acordo com a imprensa do país, o ex-jogador passou mal no período da manhã, onde seis ambulâncias foram chamadas para atendê-lo.

O esportista estava com 60 anos e havia passado, no começo deste mês, por uma delicada cirurgia no cérebro, tendo recebido alta depois de oito dias, após a realização de drenagem em uma pequena hemorragia no cérebro. O médico do astro do futebol, Leopoldo Luque, assegurou que a cirurgia era simples, mas que apesar disso, havia uma preocupação devido à condição de saúde de Maradona.

A história do craque argentino é conhecida mundialmente. Ele estreou pela seleção da Argentina com apenas 16 anos, em 1977, se tornando campeão mundial pouco tempo depois, na Copa de 1986, onde fez dois gols contra a seleção da Inglaterra que entraram para a história, o que o fez ser reverenciado e tratado como Deus pelos torcedores.

Apesar do talento futebolístico, Maradona vivenciou problemas com as drogas durante toda a sua vida. No ano de 1991, por exemplo, quando jogava pelo Napoli, ele foi suspenso depois de ser flagrado no exame antidoping pelo uso de cocaína. Posteriormente, na Copa de 1994, foi encontrado em seu exame outra substância proibida, a efedrina, utilizada em remédios de emagrecimento e também como estimulante.

Após fazer sua história como jogador de futebol, o craque também protagonizou uma carreira como técnico, onde seu ponto alto foi dirigindo a Argentina na África do Sul, na Copa do Mundo de 2010.

(Com informações do G1 e do UOL)