As corridas da Fórmula 1 que seriam disputadas esta temporada nas Américas, no caso, os grandes prêmios do Canadá, Estados Unidos, México e Brasil, foram cancelados hoje, sexta-feira (24) devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). 

Esta será a primeira vez, desde 1973, que o Brasil não receberá a corrida, e além disso, o futuro da etapa brasileira no calendário da Fórmula 1 está indefinido, tendo em vista que o contrato com São Paulo termina neste ano, e ainda não houve renovação, inclusive o Rio de Janeiro se candidata a receber a prova, a partir de 2021, em um novo autódromo cujas obras sequer começaram.

Para suprir os cancelamentos, foram confirmadas as realizações de corridas em Nürburgring (GP da Alemanha, em 11 de outubro), Portimão (GP de Portugal, em 25 de outubro) e Imola (GP da Emilia Romagna, em 1º de novembro). A pista alemã volta a receber uma corrida pela primeira vez desde 2013, enquanto que Imola, circuito do acidente fatal de Ayrton Senna em 1994, volta ao calendário depois de 14 anos, e com a realização do evento em apenas dois dias. Já Portimão terá uma corrida pela primeira vez na história, marcando o retorno da Fórmula 1 a Portugal depois de 24 temporadas.

A Fórmula 1 continua com o plano de realizar pelo menos 15 corridas até completar o campeonato em dezembro. Por enquanto, com o anúncio desta sexta-feira, 13 provas estão confirmadas. Já o calendário original de 22 corridas passa a ter 11 cancelamentos: Austrália, Holanda, Mônaco, França, Canadá, Azerbaijão, Singapura, Japão, Estados Unidos, México e Brasil. As provas de Vietnã, China, Barein e Abu Dhabi ainda não estão confirmadas.