quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O roteirista Eric Roth, de “Forrest Gump: o contador de histórias” (1994), deu revelações surpreendentes sobre a sequência — que nunca chegou a sair do papel — do clássico estrelado pelo ator Tom Hanks.
O filme de Robert Zemeckis conta a história de eventos-chave dos Estados Unidos, como os mandatos dos presidentes Kennedy e Johnson, a Guerra do Vietnã, e o escândalo de Watergate. Tudo sob o ponto de vista de um homem bem-intencionado, mas com QI baixo: Forrest Gump.
Em entrevista ao “Yahoo Entertainment”, o roteirista revelou ter escrito uma continuação que abordaria outros acontecimentos marcantes ocorridos no país. No projeto, por exemplo, o personagem estaria no banco traseiro do carro usado na fuga de OJ Simpson, em 1994.
“De vez em quando ele levantaria a cabeça, mas ninguém percebia que ele estava ali atrás”, descreveu Roth. Também haveria uma cena na qual Gump dança com a princesa Diana. E outra em que o personagem estaria no meio do bombardeio de Oklahoma City, em 19 de abril de 1995.
E mais: o filme teria começado com o filho de Forrest Gump, interpretado por Haley Joel Osment, ator mirim no original, sendo diagnosticado com Aids. “Numa parte, os alunos não iam querer ir para a escola com garoto (por ele ser portador da Aids)”, declarou Roth.
Mas por que o filme nunca aconteceu? A resposta é o timing. Roth terminou o roteiro em 10 de setembro de 2001. No dia seguinte, houve os atentados às Torres Gêmeas, o que tornou a trama insensível: “Quando o 11 de setembro ocorreu… tudo ficou insignificante”, concluiu Roth.
Eric Roth este ano foi indicado ao Oscar pelo roteiro de “Nasce uma estrela”.
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