quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Com mais de 31 mil casos confirmados de novo Coronavírus, a Itália se prepara para uma possível necessidade de ter que escolher quais novos infectados receberão atendimento médico, tendo em vista que o país é no mundo, o segundo mais afetado pela pandemia, estando assim, com suas unidades de terapia intensivas (UTI’s) sobrecarregadas, podendo a qualquer momento faltar leitos para atender todos os pacientes.
Neste cenário, um documento elaborado por um gabinete de crise em Turim (ITA) e obtido pelo jornal inglês The Telegraph, mostra que o país será obrigado a escolher quem vive e quem morre, tendo decidido por negar atendimento para infectados com mais de 80 anos ou que apresentem más condições de saúde nas UTI’s, considerando assim, que estes não conseguirão vencer a doença.
Mais de 2.500 pessoas já morreram na Itália vítimas do coronavírus, enquanto que outras 31.506 pessoas estão contaminadas e lutando por suas vidas dentro dos hospitais italianos, situação que obrigou o governo decretar quarentena total desde o dia 09 de março. O fator que mais dificulta a luta dos italianos contra o vírus é a média de idade de sua população de 60 milhões de habitantes, composta por muitos idosos, grupo de pessoas com maior vulnerabilidade a contaminação. Para se ter ideia, até o momento, o infectado mais jovem dentro da Itália tem 46 anos de idade.
Diante de toda essa situação, o documento está pronto e aguarda o parecer de uma junta científica para ser enviado aos hospitais em todo o país e passar a valer, fazendo com que muitos não tenham nem a chance de lutar contra o vírus. “É como seria se estivéssemos em uma guerra (tendo que escolher quem socorrer)", afirmou um médico ouvido pelo jornal inglês.
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