Há mais de uma semana que o mundo assiste aos conflitos entre Hamas e Israel. Os temores de que a guerra se espalhe pelo oriente médio, tem feito países de economias sensíveis, como o Brasil, a ficarem apreensivos, na espera de uma resolução para cessar os confrontos.

Um dos principais componentes que podem mexer com qualquer economia é o combustível. Caso o conflito se estenda e passe a envolver países árabes que tem envolvimento com o Brasil, o impacto será sentido no preço de fertilizantes, fretes e bens tecnológicos, como sistemas de irrigação, ponto forte da tecnologia israelense para o campo.

No ano passado, o Brasil exportou para Israel o equivalente a US$ 727,43 milhões de dólares em matéria-prima, como carnes (33,9% do total), soja (27%) cereais, farinhas, preparações (26,2%), produtos florestais (4%) café (3,5) e sucos (2,3%). Já a Palestina, os embarques foram de apenas US$ 29,9 milhões, em carnes, cacau e outros itens alimentícios.

Os israelenses importam para o nosso país, defensivos, sementes e fertilizantes. Com um estoque vasto de adubo, o Brasil não deve sofrer com o desabastecimento do material, mas, por outro lado, deve ficar atento em se precaver com a disparada do preço petróleo.

Um simples aumento do combustível vindo de lá, pode impactar a economia como um todo e causar um efeito dominó em aumento de valores que começam na bomba de combustível e terminam na gôndola do supermercado. As causas dos entreveros dos árabe e judeus são milenares. A solução para tal não é simples e a questão, por agora, é acalmar os ânimos para ambos os lados.

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