sábado, 23 de novembro de 2024
Foto: Divulgação / FIFA
A presença de Lionel Messi no prêmio Fifa The Best, é algo que precisa ser explicado. Não tem cabimento o jogador argentino aparecer entre os nomeados à categoria de melhor jogador do mundo no ano de 2023, ao lado de Erling Haaland (Manchester City), e Kylian Mbappe (Paris Saint Germant).
É claro que o maior craque da Argentina, desde o surgimento de Maradona, teve o ano de 2022 consagrado pelo desempenho na Copa do Mundo de 2022, além de um ano exemplar no PSG, mas isso não explica a sua entrada na disputa de melhor do mundo neste ano.
Inclusive, a regra é clara. Segundo a Fifa, na premiação deste ano, se destacam jogadores que brilharam entre 19 de dezembro de 2023, data seguinte ao fim da Copa do Qatar, até o dia 20 de agosto de 2023. Os finalistas foram determinados por treinadores, capitães de seleções nacionais, jornalistas e torcedores, que contaram cada uma com 25% do total de votos, independentemente do número de eleitores de cada grupo.
Há jogadores que se dedicaram mais e outros que merecem a chance de estar na lista para complementar a chamada “nova geração” de craques que devem substituir Cristiano Ronaldo, além é claro, do próprio Messi. Haaland e Mbappe. Vini Jr, Bellingham e Benzema (ambos do Real Madrid) e Salah (Liverpool), são outros exemplos de candidatos perfeitos que poderiam estar no páreo para representar uma mudança no cenário de quem é o melhor no campo.
Entretanto, a Fifa (e seu colegiado) preferem manchar a imagem da premiação e pôr a sua credibilidade em cheque. Aposto que o Bola de Ouro, outra premiação pertencente a revista francesa France Football para eleger o melhor jogador do mundo, seja bem cuidadosa na escolha dos melhores deste ano.
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