quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Divulgação/Warner
Após polêmicas envolvendo Ezra Miller, pandemia e diversos atrasos, filme estreia com críticas positivas.
Finalmente, o filme que fecha o Universo Compartilhado da DC Comics, iniciado por Zack Snyder, chega aos cinemas. The Flash vem dividindo muito as opiniões, principalmente pelo ator por trás do personagem, que passou por momentos complicados nos últimos anos. Andy Muschietti foi um acerto na direção, como poucos nos últimos tempos na DC/Warner e o roteiro, apesar de não ser o ponto alto da produção (comento sobre com spoilers no final do texto), adapta de certa forma o arco das HQs Flashpoint (Ponto de Ignição) e conta com diferentes versões dos personagens principais (Flash, Batman e Superman).
Ao contrário dos recentes fracassos de bilheteria (Shazam! – A Fúria dos Deuses e Adão Negro), o longa do velocista escarlate tem tudo para ser um sucesso de bilheteria, principalmente no que diz respeito à nostalgia. As cenas com o Michael Keaton, que retorna ao papel do morcego de Gotham após 31 anos, referenciam bastante os dois filmes do personagem estrelados pelo ator, principalmente o de 89. Confesso que ontem, no cinema, em todas as cenas com o ator, quando toca a trilha clássica, me arrepiei bastante pego pela nostalgia.
Outro ponto que me agradou bastante foi a participação do ator Ben Affleck, encerrando sua passagem pela DC como Batman - até onde se sabe -, tendo uma participação bem mais agradável para os fãs do que as aparições anteriores dentro do DCEU. Sasha Calle também foi uma escolha assertiva para o papel de Supergirl. O modo como se mostra em tela o amadurecimento de Barry Allen e seus dilemas, apesar de deslizes no roteiro, também é um ponto positivo do longa. E você, já assistiu The Flash? Conte para nós sua opinião do filme!
Esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Somos.
ATENÇÃO, ZONA DE SPOILERS!
Apesar de muitos momentos serem bem amarrados, alguns personagens ficaram simplesmente “jogados”, sem um desenvolvimento à altura das motivações, o que poderia ser feito em questão de segundos. O arco com o General Zod e seu plano de transformar a Terra em Krypton acabou ficando em segundo plano ao assumir que todos espectadores, que talvez não tenham lido nem assistido produções anteriores, como O Homem de Aço (2013), entenderiam as referências que o filme faz. Além disso, o excesso de CGI acaba derrubando a “magia do cinema” em cenas mais complexas que não são tão bem trabalhadas, como na luta em que Batman e Supergirl morrem e as duas variantes de Flash tentam voltar no tempo para salvá-los.
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