quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Cientistas se aproximam da cura para o novo Coronavírus

POR | 20/03/2020
Cientistas se aproximam da cura para o novo Coronavírus

Divulgação/Agência Fapesp

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Correndo contra o tempo para evitar ainda mais a proliferação do novo coronavírus pelo mundo, inúmeros medicamentos estão sendo testados para se chegar ao tratamento da doença. Muitos testes já foram e estão sendo feitos, mas o resultado do hidroxicloroquina, remédio usado para a prevenção e tratamento de certos tipos de malária, é bem animador.

 

Alguns estudos liderado pelo pesquisador francês Didier Raoult, da Universidade de Aix-Marselha, na França, inclusive com testes realizados no país e na China, ambos territórios muito infectados pela pandemia, mostram que o medicamento parece ser eficaz para a cura de pacientes com a Covid-19.

 

Em seis dias, pessoas infectadas sendo tratadas com o uso da hidroxicloroquina, apresentaram melhora no quadro clínico, e buscando uma melhora total, os cientistas passaram a acrescentar o antibiótico azitromicina com a primeira medicação, resultando no fim dos sintomas e de forma ainda mais rápida.

 

Neste cenário, os Estados Unidos também passaram a realizar testes com a medicação, tendo bons resultados, o que fez com que o presidente Donald Trump anunciasse, ontem, quinta-feira (19), que a Food and Drug Administration (FDA), a agência federal norte-americana que trata dos assuntos de saúde, aprovasse o uso da hidroxicloroquina para o tratamento de coronavírus. “Quando você usa um medicamento novo, você não sabe o que vai acontecer. Mas ele mostrou resultados iniciais muito encorajadores e poderemos disponibilizar esse remédio quase imediatamente”, disse Trump.

 

Apesar dos bons resultados e a esperança de um tratamento eficaz, os cientistas ressaltam que este se trata de um estudo preliminar, ainda nem publicado em revistas científicas. A amostra de pesquisa foi pequena (36 pessoas, sendo que 20 receberam a nova medicação, e outras 16, não). Entretanto, o remédio de toda forma é considerado seguro.

 

“Por questões éticas e pelo fato de nosso primeiros resultados serem tão significativos, decidimos compartilhar a descoberta com a comunidade médica, dada a urgente necessidade de um medicamento contra a pandemia”, explicam os autores do estudo, que neste momento, já são 18 pesquisadores trabalhando nos experimentos.

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