quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O laboratório da farmacêutica Inovio, na cidade de San Diego na Califórnia, é um dos locais onde cientistas norte-americanos trabalham para desenvolver uma vacina que poderá barrar o coronavírus que, até o momento, já infectou quase 8 mil pessoas em vários países e matou quase duas centenas de pessoas.
Se tudo correr bem, os cientistas da Inovio esperam ter dentro de poucos meses, o produto pronto para ser testado em humanos no início do verão e já lhe deram um nome: “INO-4800”. O fato de as autoridades chinesas terem sido rápidas ao divulgar o código genético do vírus ajudou os cientistas a determinar a origem, as mutações que pode sofrer à medida que o surto se desenvolve e a perceber a melhor forma de proteger a população mundial do contágio.
“Assim que a China forneceu a sequência do DNA do vírus, conseguimos colocá-lo na tecnologia dos nossos computadores e desenvolver o protótipo de uma vacina em apenas três horas”, explicou à BBC, Kate Broderick, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Inovio.
Caso os testes iniciais sejam bem-sucedidos, serão feitos testes em maior escala, principalmente na China, o que pode ocorrer até o fim deste ano. Se a cronologia prevista pela Inovio se confirmar, esta será a vacina desenvolvida e testada mais rapidamente em um cenário de surto.
Da última vez que um vírus semelhante surgiu, em 2002 – a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) -, a China demorou a partilhar informações com o mundo e, por isso, a epidemia já estava perto do fim quando uma vacina foi desenvolvida.
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