O CEO da OpenAI, Sam Altman, publicou um novo artigo no qual compartilha suas previsões sobre o futuro da inteligência artificial e seu impacto na humanidade, após o lançamento do O3 Pro, o mais novo modelo da empresa. Segundo Altman, o ChatGPT já supera, em certos aspectos, qualquer ser humano que já existiu.

O executivo destaca que a ferramenta está cada vez mais presente em tarefas essenciais, ampliando a produtividade e a capacidade criativa das pessoas. “Uma pequena nova capacidade pode gerar um impacto extremamente positivo; um pequeno desalinhamento, multiplicado por centenas de milhões de pessoas, pode causar um enorme impacto negativo”, alertou.

Altman acredita que estamos entrando em uma “singularidade gentil” — uma transição silenciosa e profunda, na qual a IA assume um papel central em nossas vidas sem causar rupturas visíveis. O impacto, no entanto, já é perceptível: cientistas relatam um aumento de até três vezes na produtividade, enquanto áreas como saúde, educação, direito e programação estão sendo transformadas pela presença constante da IA.

O CEO projeta que a década de 2030 será radicalmente diferente de qualquer outro período da história. Ele afirma que a inteligência e a energia estarão em abundância — dois elementos que sempre limitaram o progresso humano. “Com inteligência e energia em abundância (e uma boa governança), teoricamente poderemos conquistar qualquer outra coisa”, afirma.

Altman aponta ainda dois grandes desafios para os próximos anos:

1. Resolver o problema do alinhamento, garantindo que os sistemas de IA ajam conforme o esperado por seus desenvolvedores;
2. Construir uma superinteligência acessível, de baixo custo e que não fique concentrada em uma única pessoa, empresa ou país.