quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nesta segunda-feira (02), a Alemanha, país que preside o G7 neste ano, anunciou os países convidados para a próxima cúpula do grupo que ocorre em junho. Serão chamados líderes da África do Sul, Índia, Indonésia e do Senegal para o encontro. O Brasil ficará de fora pela terceira vez consecutiva.
O G7 é um grupo de países desenvolvidos composto por Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Japão e Canadá, costuma convidar para suas cúpulas, além da União Europeia, alguns países que apresentem relevância no momento.
A última edição foi realizada no ano passado no Reino Unido. Foram convidados Austrália, Índia, África do Sul e Coreia do Sul.
O presidente Jair Bolsonaro, chegou a dizer em 2020 que poderia ser convidado para a reunião do G7, que naquele ano era presidido pelos Estados Unidos, comandado por Donald Trump. O encontro, no entanto, foi adiado, e o Brasil acabou descartado novamente da lista.
O Brasil também ficou de fora da cúpula em 2019. Na ocasião, o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou uma ajuda emergencial para combater as queimadas na Amazônia. Brasil e França estavam em tensão devido a críticas de Macron sobre a falta de combate aos incêndios no Brasil. Após o anúncio da ajuda, Bolsonaro questionou os interesses do líder francês na floresta.
Nesta edição, que ocorre entre os dias 26 e 28 de junho em um castelo no sul da Alemanha, no distrito de Garmisch-Partenkirchen, no sul da Alemanha, os membros do G7 debaterão pautas em torno da sustentabilidade e da política climática, que já era um tema central da presidência alemã do grupo.
O encontro tem o tema “Progresso na direção de um mundo equitativo”, e vai debater questões como fortalecimento de alianças para um planeta sustentável.
Guerra na Ucrânia
Os países convidados ao encontro costumam ser selecionados por adotarem um papel de destaque no cenário mundial.
Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, no fim de fevereiro, os representantes no Brasil dos países do G7 pressionaram para que Bolsonaro se posicionasse sobre a guerra.
Embora não esteja na pauta oficial, a guerra na Ucrânia deve ser um dos temas centrais do encontro. O G7, que então se chamava G8, retirou em 2014 a Rússia do grupo, após o governo de Vladimir Putin invadir e anexar a Crimeia, região da Ucrânia.
O Itamaraty não se pronunciou sobre a lista de países de convidados da nova cúpula do G7.
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