Foi anunciado, nesta segunda-feira (31), pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que após a desistência da Colômbia e da Argentina, o Brasil irá sediar a Copa América, de 11 de junho a 10 de julho, faltando apenas as sedes das partidas e a tabela para serem confirmadas, o que deverá ocorrer nas próximas horas.

O cancelamento da Copa América na Colômbia ocorreu devido à protestos, enquanto na Argentina, devido à pandemia de Covid-19. Diante disso, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil, se reuniu com os organizadores do evento para avaliar a possibilidade de o Brasil sediar o campeonato, o que se confirmou logo após.

A Conmebol agradeceu, nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por permitir que os jogos ocorram no Brasil. “A CONMEBOL agradece ao presidente @jairbolsonaro e sua equipe, assim como à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por abrir as portas do país ao que hoje em dia é o evento esportivo mais seguro do mundo. A América do Sul brilhará no Brasil com todas suas estrelas!”.

Especialistas de Saúde criticam a decisão, avaliando que trazer a Copa América ao Brasil aumenta a possibilidade de importar novas variantes, bem como alavanca a taxa de contágio pelo novo coronavírus.

“Não é o momento, quando o país enfrenta o risco de terceira onda. Há um simbolismo muito forte. Precisamos de uma campanha de comunicação para engajamento de toda a sociedade. Quando ídolos e pessoas que a população admira estão vivendo a vida 'normal', sem máscaras, desrespeitando regras, isso tem um impacto muito grande. Precisamos de ajuda de todos os setores agora”, explica a médica Lucia Pellanda, professora de epidemiologia e reitora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

por abrir as portas do país ao que hoje em dia é o evento esportivo mais seguro do mundo. A América do Sul brilhará no Brasil com todas suas estrelas!

— CONMEBOL 🇧🇷 (@CONMEBOLBR) May 31, 2021

(Com informações da CNN Brasil e do G1)