quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Esta semana começou o aberto da Austrália (Australian Open), evento de tennis mundial, que dura entre os dias 09 até 30 de janeiro. Entretanto as notícias têm estado ao redor apenas do tenista número 1, Noval Djokovic, que está numa batalha sem fim com o governo por conta de sua visto e as regras contra a Covid-19.
O atleta sérvio partiu da Espanha em 04 de janeiro e fez uma escala em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, antes de desembarcar em Melbourne no dia seguinte. Para não descumprir as regras do formulário, Djokovic não poderia ter feito nenhuma viagem a partir de 22 de dezembro de 2020. E apesar de o mesmo afirmar ter feito isto, no entanto, publicou fotos em Belgrado, na Sérvia, em 25 de dezembro de 2020.
Djokovic desafiou o cancelamento de seu visto na quarta-feira (05), quando desembarcou em Melbourne. Desde então, ele esteve retido em um hotel esperando a liberação para jogar o Grand Slam sem a necessidade dos 14 dias de quarentena obrigatória no estado de Victoria para pessoas que não tomaram a vacina.
A decisão do governo da Austrália de cancelar o visto de Novak foi anulada nesta segunda-feira. O juiz Anthony Kelly, responsável pelo caso, ordenou a libertação imediata do tenista da detenção na imigração. Contudo, após a audiência, o governo da Austrália já informou que vai recorrer da decisão. Segundo o portal australiano "The Age", o ministro da imigração, Alex Hawke, afirmou que caso Djokovic tenha novamente o visto cancelado, ele pode ser banido de entrar na Austrália pelos próximos três anos.
Em sua defesa, no dia 1º de janeiro, Djokovic recebeu uma avaliação do Departamento de Assuntos Internos afirmando que ele cumpria os requisitos para a chegada na Austrália sem a necessidade de quarentena após cumprir normas especificadas pela equipe do evento.
A investigação das autoridades australianas foi aberta pouco tempo depois de um juiz ter aceitado um recurso de Djokovic e autorizado sua saída de um hotel para imigrantes sem documentos onde estava retido. Isso porque todas as pessoas que chegam à Austrália são questionadas se "viajaram nos 14 dias anteriores ao seu voo". Os indivíduos também são avisados pela nação que "fornecer informações falsas ou enganosas é um crime grave. Você também pode estar sujeito a uma penalidade civil". A pena máxima por dar informações falsas ou enganosas ao governo australiano é de 12 meses de detenção.
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