quarta-feira, 27 de agosto de 2025
Foto: Reprodução
Um atirador abriu fogo em uma igreja em Minneapolis, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (27), matando 2 crianças e ferindo outras 17 pessoas. Estudantes de uma escola católica que também fica no local estavam na igreja no momento dos tiros. As vítimas tinham 8 e 10 anos de idade. Entre os feridos, 14 delas crianças, e duas foram internadas em estado crítico, segundo o chefe de polícia da cidade, Brian O'Hara. O atirador tirou a própria vida, ainda de acordo com O'Hara.
O ataque ocorreu na igreja da Anunciação, que fica no sul da capital do Minnesota. No momento dos disparos, alunos de uma escola católica que fica ao lado da igreja rezavam em uma missa que marcava a primeira semana da volta às aulas. Segundo o chefe da polícia local, o atirador disparou contra a igreja pelo lado de fora, quebrando as janelas de vidro e atingindo as crianças e outras pessoas que estavam no local. O criminoso portava um fusil, uma espingarda e um revólver, ainda de acordo com a polícia.
Policiais disseram ter encontrado crianças escondidas pela igreja quando conseguiram entrar no local, após os disparos. Moradores locais disseram ter ouvido até 50 tiros.
"Estas crianças estavam literalmente rezando, na primeira semana de escola".
O governador do estado de Minnesota, Tim Walz, confirmou o caso. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou também ter sido informado sobre os tiros e disse que o FBI foi enviado ao local para "agir rapidamente". O diretor do FBI, Kahs Pattel, confirmou. A estudante do quinto ano Clarissa Garcia, estava dentro da igreja no momento dos tiros e relatou à imprensa os momentos de terror. "Fiquei com muito medo, ficamos rezando e rezando", disse à TV "KSTP", afiliada da rede "ABC". Leia mais aqui.
O caso ocorre em meio a uma onda de episódios violentos em Minneapolis em menos de 24 horas. Na terça-feira (26), uma pessoas morreu e três ficaram feridas por um criminoso que disparou tiros na porta de uma escola de ensino médio.
Casos de atiradores que abrem fogo em escolas nos EUA são registrados desde a década de 1960, mas se tornaram mais comuns a partir do fim dos anos 1990. Desde o início dos registros, outros 501 episódios do tipo — dentro e fora de escolas — já foram registrados, segundo o Instituto de Governo Rockefeller, centro de ensino e estudos políticos que monitora os casos. No total, mais de 1700 pessoas morreram atingidas por atiradores.
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