Nesta segunda-feira (11/10), o laboratório Merck Sharp & Dohme (MSD) e a farmacêutica britânica AstraZeneca, separadamente, comunicaram o desenvolvimento de medicamentos para o tratamento de Covid-19.

O laboratório americado MSD, solicitou autorização de uso emergencial para o seu medicamento, molnupiravir, via oral anticovid-19 nos Estados Unidos. A empresa diz que o medicamento pode ser usado para tratamento de Covid-19 de leve e moderada em adultos que estejam em risco de avançar para o estágio grave e/ou internação.

O MSD ainda afirmou que trabalha "com agências reguladoras do todo o mundo todo para submeter solicitações de uso emergencial, ou autorização de comercialização, nos próximos meses".

A parceria do MSD, a Ridgeback Biotherapeutics, juntos conduziram teste clinicos com 770 pacientes, onde metade recebeu tratamento de cinco dias com o medicamento, e o restante com placebo, no qual todos tinham Covid-19 com sintomas que se desenvolveram no quinto dia. Assim, dos pacientes que receberam o molnupiravir somente 7,3% foram hospitalizados, e dos que receberam o placebo 14,1% foram, sendo uma redução de aproximadamente 50% quando comparados.

A empresa ainda afirma que o medicamento é seguro e sua eficacia é a mesma para todas as variantes, incluindo a delta. Pretendendo produzir 10 milhões de tratamentos até fim de 2021, e sendo aprovado será o primeiro medicamento em formato de comprimido para tratar da Covid. 

Já a farmaceutica AstraZeneca, informou estar experimentando um coquetel contra a Covid-19, que diz ser eficaz na redução de casos graves e mortes em pacientes não  hospitalizados. O estudo acompanhou cerca de 900 pacientes, mas os resultados ainda não foram avaliados por outros cientistas nem publicado em revista cientifica.

A AstraZena é a produtora da vacina de Oxford, que no Brasil é produzida em parceria com a Fiocruz. O medicamento produzido pela AstraZeneca recebeu o nome de AZD7442, e garante reduzir em 50% o risco de desenvolver a forma grave do Covid.

(Com informações G1 e UOL)