quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Image: Alejandro Dintino
Defensores do bem-estar animal conseguiram chegar a um acordo com um aquário da Flórida para liberar a orca Lolita de 2.268 kg mantida em cativeiro por mais de meio século.
Segundo o Miami Seaquarium houve um “acordo vinculativo” com a organização sem fins lucrativos Friends of Lolita para devolver a orca a um habitat oceânico no noroeste do Pacífico no período de dois anos.
Lolita é uma orca de 57 anos que foi capturada em 1970 em uma enseada perto de Seatle. O plano de devolver Lolita ao seu habitat natural agora requer aprovação federal, segundo o “Miami Herald”.
Lolita, uma orca de 57 anos capturada em 1970 em uma enseada perto de Seattle, também é conhecida como Toki, um nome que é a abreviação do nome nativo americano do animal, Tokitae, informou o "Miami Herald". O plano de devolver Lolita ao seu habitat natural requer aprovação federal, segundo o jornal.
O processo para devolver o golfinho às águas levou anos para ser concluído, começando pela transferência da propriedade do aquário para a The Dolphin Co. A empresa mais tarde fez parceria com a organização sem fins lucrativos para fornecer assistência médica a Lolita.
Os shows com orcas foram encerrados em 2016 pelo proprietário anterior do Seaquarium, Sea World Entertainment Inc. Lolita já foi uma das principais atrações do Seaquarium e foi aposentada em março de 2022, depois que a administração mudou de mãos.
"Encontrar um futuro melhor para Lolita é uma das razões que nos motivou a adquirir o Miami Seaquarium", disse o presidente-executivo da Dolphin Co, Eduardo Albor, em comunicado.
A pressão para a liberdade de Lolita se tornou mais forte após o documentário “Blackfish” de 2013 mostrar o cativeiro das orcas.
Defensores dos direitos dos animais lutaram durante anos sem sucesso no tribunal para conseguir libertar Lolita após a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica adicionou as orcas à lista de espécies ameaçadas de extinção em 2015.
As orcas são mamíferos altamente sociais que não possuem predadores naturais e podem chegar aos 80 anos.
Com informações do G1
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.