quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou ontem (21) o reajuste nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha. O maior reajuste ocorreu na bandeira amarela, que passou de R$ 1,00 a R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumida, o que significa um aumento de 50% no valor. Já a bandeira vermelha passou de R$ 3,00 para R$ 4,00 a cada 100 kWh.
De acordo com a Aneel, o objetivo é que a arrecadação com as bandeiras fique o mais próximo possível do valor extra gasto com a geração de energia. Os reajustes entram em vigor no próximo dia 1º de junho.
Segundo o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, o reajuste evitará que a conta da bandeira tarifária fique deficitária em 2019. Em 2017, a conta da bandeira fechou com um déficit de R$ 4,4 bilhões e em 2018 o déficit foi de cerca de R$ 500 milhões. Esses déficits foram incluídos nos reajustes tarifários.
De acordo com o funcionamento das bandeiras tarifárias, as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
A bandeira verde significa que o custo está baixo e é coberto pela tarifa regular das distribuidoras, então não há cobrança extra na conta de luz. O acionamento das bandeiras amarela e vermelha representam um aumento do custo de produção de energia e, por isso, há cobrança na conta de luz. O aumento do custo de geração está ligado principalmente ao volume de chuvas e ao nível dos reservatórios.
O acionamento da bandeira implica em uma cobrança extra na conta de luz, valor que é usado para pagar pela geração de energia mais cara.
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