terça-feira, 23 de abril de 2024

Agência Internacional de Energia afirma que emissões globais de CO2 terão o 2º maior aumento da história nesse ano

POR Ana Carolina Morais | 21/04/2021
Agência Internacional de Energia afirma que emissões globais de CO2 terão o 2º maior aumento da história nesse ano

Foto: Pixabay

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A Agência Internacional de Energia (AIE) afirmou, por meio de seu relatório anual sobre a energia global, que foi divulgado nesta terça-feira (20), que as emissões globais de gás carbônico (CO2) terão o segundo maior aumento da história neste ano de 2021 – crescimento, este, previsto em 1,5 bilhão de toneladas.

 

 

De acordo com o relatório, a motivação para o aumento das emissões será devido à recuperação na demanda de carvão, em especial, no setor de energia. Sendo assim, neste ano, o crescimento do carvão deverá ser 60% superior ao de todas as energias renováveis juntas. "Esta recuperação econômica é tudo menos sustentável para o nosso clima", assegurou o diretor da AIE, Fatih Birol, em uma publicação em seu Twitter.

 

 

O relatório ainda elencou que a demanda global de energia deverá crescer 4,6% neste ano, aumento que é superior à redução de 4% registrada em 2020 e é 0,5% acima dos níveis do ano de 2019. Outra tendência notada foi que a demanda por petróleo está se recuperando rapidamente, apesar de dever ficar abaixo do pico de 2019 devido à baixa no setor da aviação.

 

 

"São necessárias grandes mudanças de política para alterar essas tendências. Nosso novo relatório mostra que as tendências globais de emissões de CO2 relacionadas com a energia são terríveis. Se os governos não agirem agora para acelerar a mudança dos combustíveis fósseis para a energia limpa, as coisas vão piorar em 2022”, afirmou Birol.

 

 

Em meio a este cenário, será realizada nesta semana a “Cúpula dos Líderes sobre o Clima”, reunião com 40 líderes mundiais que marca a preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), que ocorrerá de 1º a 12 de novembro em Glasgow, na Escócia.

 

 

Neste encontro será anunciado, pelos Estados Unidos, a meta americana de redução de emissões de gases estufa até 2030. O objetivo é que cada país delimite suas ações em busca de evitar que a temperatura do planeta aumente mais que 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais.

 

 

(Com informações do G1)

 

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