Um caso extremamente incomum chocou Albuquerque, no Novo México (EUA), após um homem afirmar à polícia que cometeu um duplo homicídio porque teria recebido “ordens criptografadas” de uma barata. Segundo o mandado de prisão, o acusado, de 25 anos, disse acreditar que o inseto o orientava a atacar as vítimas para “se proteger”.

De acordo com as autoridades, o homem recebeu os policiais na porta da residência portando uma arma na cintura e um sabre dos Fuzileiros Navais. Ele teria dito que “fez o que precisava ser feito” e apontado para os corpos dentro da casa — um deles seria o proprietário do imóvel, e o outro, um conhecido do suspeito.

Ainda conforme o documento judicial, o acusado relatou que imaginava estar sendo perseguido pelo dono da casa, que supostamente teria instalado câmeras em luminárias e enviado sinais pelas aberturas de ventilação. Ele também afirmou ouvir “vozes assustadoras” e que a tal barata reforçava que ele deveria matar o proprietário.

As equipes encontraram uma das vítimas com ferimentos de arma de fogo e a outra com lesões compatíveis com faca. Duas crianças pequenas estavam no local no momento do crime, mas não sofreram ferimentos. O suspeito declarou que sabia da presença das crianças e que “não faria nada com elas”.

Ele também contou que, após efetuar os primeiros disparos, saiu para recarregar a arma no carro e retornou para atirar novamente. Depois disso, permaneceu caminhando pela casa até a chegada dos policiais, dizendo não saber “o que fazer”.

O homem foi detido e encaminhado ao Centro de Detenção Metropolitano, onde responde por dois homicídios em primeiro grau. A identidade das vítimas ainda não foi divulgada. As autoridades aguardam o resultado das autópsias e não informaram o estado emocional das crianças que presenciaram a cena.