Os repasses recebidos pelo estado de Goiás para a manutenção de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aos pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pela Covid-19 sofreu um decréscimo de 40% pelo governo federal. No segundo semestre de 2020, o Ministério da Saúde chegou a custear 418 leitos goianos, quantitativo esse que foi reduzido para 251 leitos atualmente.

As vagas, então, estão sendo abertas e mantidas pelo Estado e pelos municípios, sem auxílio da União, uma vez que a pasta da Saúde deixou de renovar e habilitar o custeio de leitos, gerando a queda de 40% na ajuda financeira.

Segundo o Secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, o Ministério da Economia está avaliando a possibilidade de abrir um crédito extraordinário no orçamento de mais de R$ 5 bilhões para custear essas vagas hospitalares. “Enquanto não habilita, o Estado vai arcando com este custeio, o que para a gente pesa, mas não vamos desmobilizar nenhum leito por causa disso”, assegurou o gestor estadual.

O requerimento de verba feito pela saúde à economia é aguardado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que informou, por meio de nota, que torce para que seja “bem-sucedido e acatado com urgência”, afirmando, ainda, que apenas dessa forma será possível manter as ações de combate à emergência sanitária.

(Com informações do O Popular)