sexta-feira, 26 de setembro de 2025
Foto: Wenderson Araújo/ CNA
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) informou que o vazio sanitário da soja em Goiás termina nesta quarta-feira (24/09). A medida, que durou 90 dias — de 27 de junho a 24 de setembro —, é considerada uma das principais estratégias para reduzir a incidência da ferrugem asiática, doença que ameaça a produtividade das lavouras.
Com o fim do período, passa a vigorar o calendário oficial de semeadura, definido pela Instrução Normativa nº 6/2024. A partir de 25 de setembro de 2025, fica autorizada a presença de plântulas no campo, sendo que o prazo final para o plantio vai até 2 de janeiro de 2026.
Segundo o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, o cumprimento da medida é essencial para garantir a sustentabilidade da sojicultura goiana.
“Graças ao empenho dos produtores e ao trabalho de fiscalização, conseguimos reduzir a incidência da ferrugem asiática e assegurar mais qualidade e produtividade para as próximas colheitas”, destacou.
O gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Leonardo Macedo, reforça que a medida diminui a presença do fungo causador da ferrugem entre uma safra e outra, reduzindo também a necessidade de aplicações iniciais de fungicidas.
Cadastro obrigatório
O calendário da soja também exige que os produtores realizem o cadastro das lavouras no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago). O registro deve ser feito até 17 de janeiro de 2026, informando dados como área plantada, sistema de plantio, cultivar, data do plantio, previsão de colheita, localização da área e informações sobre a origem da semente.
De acordo com o coordenador do Programa de Soja da Agrodefesa, Mário Sérgio de Oliveira, o cadastro é resultado de consenso entre instituições de pesquisa, setor produtivo e órgãos de defesa.
“Seguir as datas e registrar as áreas no Sidago nos permite mapear o cultivo e adotar estratégias mais eficazes de monitoramento e combate às pragas e doenças”, explicou.
Ferrugem asiática
Causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, a ferrugem asiática é considerada a doença mais severa da soja. Altamente agressiva, pode provocar grandes prejuízos à produtividade. O vazio sanitário, ao eliminar plantas voluntárias durante a entressafra, reduz o inóculo inicial do fungo e diminui o risco de infecção precoce nas novas lavouras.
*Com informações Agência Cora
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