quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A vacinação contra a Covid-19 nas pessoas com comorbidades está sendo realizada em somente 50 dos 246 municípios goianos, o que representa um quantativo de 20% das cidades do Estado. O levantamento foi elaborado pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) com base em dados disponibilizados pelas secretarias municipais de Saúde atualizados até esta segunda-feira (10).
Receberam a primeira dose da vacina, até o início dessa semana, 10.766 pessoas com comorbidades. A estimativa é que deverão ser imunizadas, em Goiás, 616 mil pessoas desse grupo, o que significa que, considerando a quantidade de aplicações feitas, se este ritmo empregado até o momento for o mantido, serão necessários mais de 7 meses para a vacinação completa de todos desse grupo.
As justificativas apresentadas pelas cidades que ainda não iniciaram essa imunização é de que existe uma incerteza quanto aos critérios de comprovação das comorbidades, o que pode ser levado em consideração quando se compara o cenário da vacinação de comorbidades existente nos municípios que estão a realizando, uma vez que em cada local a imunização está ocorrendo de uma forma diferente.
Em meio às diversidades no modo de conduzir a vacinação, algumas entidades se manifestam defendendo uma maior unicidade. A presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Verônica Savatin, por exemplo, acredita que deve ser respeitada a faixa etária em ordem decrescente, de forma a evitar que mais novos sejam imunizados primeiro. “Para não ter o risco de uma pessoa de 53 anos chegar e não ter vacina, porque o de 18 chegou primeiro na fila. Mesmo que a procura seja baixa, vai tentando manter a faixa etária, mesmo que seja de um dia para o outro”, orientou.
Para a presidente do Cosems, são vários os motivos que explicam a diferença de agilidade nas vacinações entre os municípios goianos, sendo alguns exemplos as diferentes datas de início de aplicação do imunizante, o crescimento populacional dos últimos anos, as realidades diversas entre as cidades (como grande incidência de população migratória e zona rural), fatores, estes, que culminam na alteração do calendário vacinal.
(Com informações do O Popular)
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