Nas Eleições de 2022 será renovado aproximadamente um terço de todo o Senado Federal. Isso, porque das 81 cadeiras, 27 ficarão vagas para receber eleitos, sendo uma por unidade federativa, incluindo o estado de Goiás. E apesar de ser apenas uma vaga, oito nomes goianos já se apresentam para a disputa: Alexandre Baldy, Delegado Waldir Soares, Henrique Meirelles, João Campos, Luiz Carlos do Carmo, Wilder Morais, Zacharias Calil e Marconi Perillo.

Vale destacar que os partidos podem mudar as indicações até 5 de agosto, quando acaba o prazo para a escolha de candidatos e candidatas.

Luiz Carlos do Carmo que está ocupando a cadeira atual que será colocada em eleição, já se apresentou para uma possível reeleição. Natural de Palminópolis, atualmente está sem partido já que deixou o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) em fevereiro e procura uma sigla para se filiar – sendo que o PSC, dirigido pelo irmão dele, Eurípedes do Carmo, é um dos destinos mais prováveis.

O problema seria que no partido, o PSC, disputaria a indicação com Wilder Morais, que já demonstrou interesse em concorrer ao Senado. Wilder já ocupou a cadeira em 2012, como suplente de Demóstenes Torres quando o senador foi cassado, mas não conseguiu se reeleger em 2018. Na sequência aceitou o cargo de secretário estadual de Indústria e Comércio na gestão de Caiado, mas deixou a função em 2020, para concorrer ao posto de vice-prefeito de Goiânia, objetivo este que não foi alcançado.

Outro nome que já se colocou a disposição foi Alexandre Baldy de Sant’Anna Braga, do Progressistas (PP), que já foi deputado federal por Goiás, ministro das Cidades no governo Michel Temer e secretário estadual de Indústria e Comércio de Goiás, no mandato de Marconi Perillo. Recentemente ocupava o cargo de secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, na gestão de João Doria (PSDB),

Assim como ele, tem outro goiano que esteve no governo tucano de São Paulo e voltou sua atenção para a vaga federal por Goiás. Henrique Meirelles (PSD) está secretário estadual da Fazenda e Planejamento, e aos seus 76 anos já foi presidente do Banco Central do Brasil (BCB), durante o governo Lula, e Ministro da Fazenda, no governo Michel Temer. Entretanto, bastidores recentes colocam o nome dele na disputa para continuar em São Paulo, saindo a vice na chapa de Rodrigo Garcia na competição pelo governo paulista.

Outros três nomes que aparecem no cenário que já ocupam cargos federais para essa pré candidatura é: o deputado federal por Goiás, Delegado Waldir que já declarou diversas vezes a intenção em disputar a vaga, agora pelo partido União Brasil; concorrendo dentro do próprio partido está o deputado federal Zacharias Calil (União Braisl), aliado do atual governador declarou recentemente que estará na em outubro na disputa e rebateu diversas histórias que tem circulado sobre troca de apoio para Mendanha ou não competir. E ao lado dos colegas na Casa e também na segurança, deputado federal, que também é delegado, João Campos propõe seu nome pelo Republicanos. Outra ação recente do Delegado Waldir que mudaria parte deste cenário, contado por ele próprio em entrevista recente, foi uma solicitação feita ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que seja permitido que cada partido dentro de uma coligação possa lançar um candidato ao senado.

Ao final, um nome está em alta no cenário político goiano, apesar de ainda não estar definida exatamente a qual cadeira irá disputar: Marconi Perillo (PSDB). Ex-governador esteve afastado do Estado durante um período, mas aparece em várias pesquisas recentes. Em momentos pelo governo, outros no Senado e ainda noutros na Câmara dos Deputados. Apesar de não definir sua posição, tucanistas já declaram seu apoio de forma incondicional ao político.

Seu nome apareceu em 1º lugar na primeira pesquisa Serpes publicada ao final de janeiro deste ano, com 16,6% nas intenções de voto. Assim, como os Outros nomes citados aqui também apareceram na pesquisa há época, confira as porcentagens: Henrique Meirelles - 11,1%; deputado federal delegado Waldir - 9%; deputado federal João Campos - 4,2%; Zacharias Calil - 4,1%; Alexandre Baldy - 1,9%; senador Luiz do Carmo - 1%; e Wilder Morais - 0,9%.