quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Esta semana algumas capitais começaram a receber recomendações do retorno do uso das máscaras de proteção fácil com o aumento da Covid no país. O próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que aqueles que tiverem com saúde mais frágil ou em situação de aglomeração devem fazer isso do acessório.
Uma das primeiras capitas a ter notas sobre o mesmo, foi São Paulo, seguido por Belo Horizonte, e agora é a vez de Goiânia. Assim, a Universidade Federal de Goiás (UFG), publicou uma nota técnica na quarta-feira (16/11), sobre o uso de máscaras durante as aulas e a necessidade de tomar todas as doses da vacina contra a doença. O motivo, segundo o documento seria devido ao aumento do número de casos de Covid-19, com a sublinhagem BQ.1.
A UFG escreveu que recomenda fortemente o "uso de máscara em ambientes fechados e com aglomerações tais como: salas de aulas, laboratórios, gabinetes, auditórios, bibliotecas, eventos, dentre outros", recomenda tabém que as "salas de aula e laboratórios fiquem bem ventilados, priorizando a ventilação natural dos ambientes". Além disso, a nota pede que a comunidade acadêmica mantenha as medidas de prevenção e controle para Covid-19, como, higienização frequente das mãos e etiqueta respiratória nas dependências da UFG. A testagem é recomendada para sintomáticos no Laboratório de Análises Clínicas e Ensino em Saúde (LACES-ICB-UFG), no Laboratório Profª. Margarida Dobler Komma (IPTSPUFG), e o isolamento de pesssas sintomáticas e positivadas para Covid-19.
No mesmo documento é escrito pela instituição que houve um aumento no número de casos entre os dias 6 e 11 de novembro, "em que foram notificados no Brasil 57.825 casos e 314 óbitos por covid-19 pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde, o que representa um aumento de 120% em relação à média móvel da semana anterior". Em Goiás, neste meio período, foi verificado um aumento de 220% em relação à semana epidemiológica anterior, e cita que os níveos insatisfatórios de vacinação, especialmente das doses de reforço, levaram ao aumento dos casos sintomáticos. Por fim, a nota cita que "essas medidas podem ser revistas e modificadas a qualquer momento, de acordo com o cenário epidemiológico da covid-19".
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