quarta-feira, 03 de julho de 2024

UFG desenvolve testes rápidos para hanseníase que serão distribuídos para todo o país

POR Thaynara Morais | 02/02/2023
UFG desenvolve testes rápidos para hanseníase que serão distribuídos para todo o país

Foto de Marina Souza

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O Ministério da Saúde anunciou que serão distribuídos cerca de 150 mil testes rápidos de hanseníase para o enfrentamento da doença. Os testes foram desenvolvidos pela Universidade Federal de Goiás (UFG) após a transferência de tecnologia que aconteceu com uma multinacional da área da saúde.

 

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil passa a ser o primeiro país no mundo a oferecer os insumos para detecção na rede pública.

 

 

A hanseníase se trata de uma doença crônica que caracteriza por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.

 

 

O teste consiste na coleta de uma pequena amostra de sangue do paciente, tirada com uma perfuração no dedo.  É aplicada uma solução que vai identificar o anticorpo produzido pelo corpo contra a doença. Em casos suspeitos, uma linha vermelha ficará visível no teste.

 

 

Com o diagnóstico precoce, o paciente poderá iniciar o tratamento com mais rapidez, interrompendo a transmissão e evita sequelas.

 

  • A doença é causada pelo bacilo 'Mycobacterium leprae'
  • É transmissível: ataca a pele e os nervos periféricos, com sequelas potencialmente graves
  • A doença pode ficar incubada no organismo por até 20 anos
  • A demora no diagnóstico faz com que o paciente continue infectando pessoas próximas
  • Manchas brancas ou avermelhadas pelo corpo, sensação de dormência e perda da sensibilidade na pele são sintomas da doença

 

Apesar de avanços significativos na contenção da doença, até três milhões de pessoas em todo o mundo ainda vivem com hanseníase e, em média, 200 mil novos casos são diagnosticados todos os anos, segundo as estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

 

Existe há décadas um tratamento médico com três antibióticos. Porém esse tratamento pode chegar a 12 meses, o que dificulta o acompanhamento em países sem sistema de saúde adequado.

 

 

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