O governo de Goiás assinou este mês decreto nº 9.847 colocando fim à intervenção na Universidade Estadual de Goiás (UEG) e devolvendo a autonomia para a instituição. A situação havia sido mudada deste setembro de 2019 quando denúncias indicaram supostas irregularidades no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Segundo a própria Universidade, as eleições para a escolha da nova reitoria da Universidade Estadual de Goiás (UEG) deverão ser realizadas ainda no primeiro semestre de 2021, após a conclusão da primeira fase das reformas administrativas. Conforme cronograma repassado ao secretário-geral da Governadoria, Adriano de Rocha Lima, as eleições para reitor da universidade devem ser realizadas em 24 de junho.

“Todo o trabalho que o Governo tinha de fazer para apoiar a Universidade foi concluído. Nós liberamos a Universidade para fazer eleições. O Conselho Universitário nos apresentou uma solicitação de alteração do estatuto da Universidade para permitir a realização das eleições no mês de junho e, com isso, pudemos publicar o decreto”, afirmou o secretário.

No documento publicado pelo Estado indicasse que os pleitos devem ocorrer de quatro em quatro anos, no mês de junho, e a posse dos escolhidos ocorrerá no mês de agosto, com autorização para uma reeleição. O documento determina, ainda, que a comunidade acadêmica será consultada, por meio de convocação, para a escolha de reitor, diretor de instituto e coordenador de curso, no sexto mês do ano.

Ainda conforme a UEG, uma portaria da reitoria interina, de 25 de março, definiu a composição da Comissão Eleitoral Central (CEC), com nove titulares e nove suplentes, com representantes dos docentes, discentes e técnicos-administrativos, das coordenações de câmpus, das diretorias de Instituto, da Reitoria, da Procuradoria Setorial e da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação. Desde então, a Comissão trabalha organizando o cronograma, o documento orientador e a convocação da comunidade universitária para as eleições.